Poltronas e bancos para área externa: veja guia fácil sobre o tema!

Nada mais gostoso do que ter uma área externa bem pensada a fim de aproveitar a vista e o contato com a natureza, se desligar da correria do dia a dia e poder relaxar.

“Cada vez mais buscamos integração entre os ambiente interno e a área externa. Tendências como a natureza dentro de casa e as varandas gourmets abertas para a confraternização são exemplos fortes desse desejo atual”, afirma Danielle Dantas, sócia de Paula Passos no escritório Dantas & Passos Arquitetura.

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No detalhe, as poltronas escolhidas por Danielle Dantas e Paula Passos priorizam o conforto e contam com tecidos resistentes | Foto: Maura Mello
No detalhe, as poltronas escolhidas por Danielle Dantas e Paula Passos priorizam o conforto e contam com tecidos resistentes | Foto: Maura Mello

Para isso, um projeto cuidadoso faz toda a diferença, trazendo mobiliários adequados e propícios para esses espaços. Então, um dos queridinhos e indispensáveis é a poltrona, seguida pelos bancos. “As peças de área externa devem ser resistentes às intempéries. Tecidos impermeabilizados são sempre bem-vindos e o conforto é mais que necessário”, adicionam as profissionais.

1. Definindo a função

Antes de escolher um estilo de poltrona ou banco para área externa, é essencial definir a função que a peça terá no espaço. Ela pode ser pensada para se deitar e relaxar ou ser usada na área externa como uma sala de estar para conversas.

Nesse projeto realizado pela arquiteta Giselle Macedo e a designer de interiores Patricia Covolo, a churrasqueira da área gourmet é acompanhada por um living externo contemporâneo e aconchegante para os momentos em família. O cooktop e a bancada em granito oferecem a possibilidade de se cozinhar enquanto interage com o restante da família. | Foto: Eduardo Pozella
Nesse projeto realizado pela arquiteta Giselle Macedo e a designer de interiores Patricia Covolo, a área gourmet é acompanhada por um living externo contemporâneo e aconchegante para os momentos em família. | Foto: Eduardo Pozella

A poltrona ainda pode ser uma peça para compor um canto de forma mais decorativa e escultural, ou então conversar com outros mobiliários, seja da própria área externa, seja de uma sala integrada.

“Essa funcionalidade está diretamente ligada com a ergonomia da poltrona ou do banco. Eles podem ter uma espuma mais macia ou mais firme na parte do estofado, encostos fixos ou reclináveis, dentre outras características”, explica Paula Passos, que complementa.

2. De olho nos tamanhos
Nesta varanda, em que há incidência de sol e vento, as profissionais do escritório Dantas & Passos Arquitetura, trabalharam com bancos de alumínio com corda náutica da Tidelli | Foto: Luis Gomes
Nesta varanda, em que há incidência de sol e vento, as profissionais trabalharam com bancos de alumínio com corda náutica da Tidelli | Foto: Luis Gomes

Entendendo a função da poltrona ou do banco no espaço externo é hora de pensar em sua dimensão. “Esse é um dos primeiros passos na hora de escolher uma peça e deve levar em conta o tamanho do ambiente. É importante considerar sempre um espaço de circulação, de no mínimo 80 cm entre uma peça e outra”, afirma Danielle Dantas.

Muito versáteis, poltronas e bancos de áreas externas podem ser encontrados em diversos tamanhos. Portanto, a dimensão do espaço disponível e a harmonia dos móveis, em conjunto, que definem qual a melhor opção. “Existem muitas opções no mercado atualmente, mas sempre devem estar integradas visualmente ao ambiente em estudo para um resultado harmonioso”, afirma Paula.

3. Formas e estilos

Com tantos modelos disponíveis, as poltronas e os bancos de área externa devem estar de acordo com o estilo do morador e do projeto como um todo.

“Normalmente, eles têm um ar mais casual e leve. É interessante pensar em alternativas de design com linhas mais fluidas e redondas, trazendo leveza junto à natureza das áreas externas”, opinam as arquitetas.

O deck de madeira abriga a hidromassagem, nesse projeto de Cezar Scarpato. Para relaxar e apreciar a vista, o cantinho ganhou também duas espreguiçadeiras. Foto: Bicubico
Projeto de Cezar Scarpato com duas espreguiçadeiras. Foto: Bicubico

Elas podem ser coadjuvantes no conjunto, inseridas de forma mais discreta, ou protagonistas na composição do ambiente. Quando, por exemplo, são peças com um design especial, ou com um tecido diferente.

“Estampas e cores são sempre bem-vindas para trazer descontração e alto astral. O importante é sempre estar em harmonia com o restante da decoração e, sem exageros, para não pesar ou enjoar no dia a dia”, afirma Danielle Dantas.

4. Material certo

O principal cuidado é com a resistência às ações do clima, como sol, chuva ou vento. “Poltronas e bancos para área externa precisam ser resistentes e devem ser confeccionados com matérias-primas que não estraguem facilmente, como alumínio, fibras sintéticas e ferro. Vale lembrar ainda que os produtos de fibra não se dão bem em lugares que chovem”, afirma Paula Passos.

Além disso, os tecidos também devem ser impermeabilizados, resistentes e que sequem de forma rápida – como os sintéticos.

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Imagem: Naveen Shakir
5 dicas valiosas para escolher poltronas e bancos de áreas externas:
  • Poltronas e bancos de alumínio tendem a ser mais leves e fáceis de carregar – atenção com locais que ventem muito! São fáceis de limpar e bastante resistentes, super indicadas para áreas litorâneas;
  • Móveis de fibra sintética são similares aos de material natural e possuem como vantagem a resistência e maior durabilidade até para maresia;
  • as de ferro são muito duráveis, mas mais pesadas. Precisam receber uma camada de esmalte protetor para melhor conservação e é necessário observar se existem pontos de oxidação, que devem ser pintados logo no início para que não avancem;
  • Modelos de polipropileno ou plástico são leves e fáceis de limpar. Existem peças com tratamento UV, o que garante mais tempo de vida;
  • Por fim, o mobiliário de madeira traz sempre aconchego e charme para os ambientes, mas deve receber um tratamento específico para área externa, com seladora. Entre as opções, é a que demanda mais manutenção quando exposta ao tempo.

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